Professor Manoel Motta: “Universidade Federal de Rondonópolis é resultado de 25 anos de lutas”

Professor Manoel Motta e o senador Wellington Fagundes durante tramitação da criação da UFR no Senado Federal

O professor universitário aposentado da UFMT (Universidade Federal de MT), Manoel Motta – pós doutor em Filosofia – destaca a criação da Universidade Federal de Rondonópolis como resultado de uma luta de um quarto de século. “Foram 25 anos de lutas para que este desejo começasse a se materializar”, afirma Motta, que é suplente de Wellington Fagundes, que foi o senador responsável por relatar a criação da UFR no Senado Federal.

Por sua experiência na academia, Motta foi consultado pelo senador relator sobre os assuntos referentes a criação da nova universidade em Rondonóipolis e que vai beneficiar toda uma região. “O senador Wellington se debruçou na relatoria do projeto de criação da UFR, dedicando tempo e articulando sua aprovação com os demais pares do Senado para que a cidade e a região conquistassem, enfim, a grande referência da educação superior pública e autonôma”, informou o professor, citando ainda sua contribuição como suplente no processo de acompanhamento da matéria.

25 ANOS DE LUTA

De acordo com Manoel Motta, o sentimento pela autonomia universitária de Rondonópolis foi iniciada no final da década de 1980 e começo da década de 1990. “Mas foi em 1993, com a criação da Associação dos Docentes da UFMT em Rondonópolis que o movimento ficou mais organizado e começou a ganhar corpo, surgindo as primeiras manifestações públicas em defesa da criação da universidade local”, relembra.

Atual suplente de senador, o professor Motta foi um dos fundadores da associação dos docentes da UFMT em Rondonópolis, sendo também um de seus primeiros presidentes, em 1994. “Mesmo naquela época, com uma estrutura pequena, Rondonópolis já lutava pela autonomia e procurava trabalhar com excelência para uma educação de qualidade e o resultado é sua posição de referência atualmente na graduação, mestrado e doutorado”, exclamou o professor para justificar que o município está preparado, e muito bem, para receber sua tão sonhada universidade federal.

Atualmente a UFMT em Rondonópolis tem 19 cursos presenciais, além de três de mestrado e um de doutorado, mais de cinco mil estudantes e 300 professores. Com o desmembramento e criação da UFR, a expectativa é que sejam criados novos cursos superiores, com o aumento de estudantes e de trabalhadores em educação. Manoel Motta cita que um dos fatores que promoveu ainda mais a maturidade acadêmica na educação pública superior foi o advento de cursos emblemáticos especialmente na área das Ciências Humanas, como por exemplo o de Psicologia, que quebrou paradigmas, ampliou horizontes e atraiu mais profissionais e estudantes para toda a região. “A Universidade é produtora e exportadora de conhecimentos, fortalecendo profissões e profissionais de diversas origens, espalhando conhecimento e lucro social sem dimensões geográficas”, assinala o suplente do senador Wellington Fagundes.

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