Rondonópolis cancela carnaval e mantém obrigatório o uso de máscaras e passaporte sanitário
Diante do debate gerado em torno da possibilidade de flexibilização do uso da máscara e da realização de Carnaval em várias partes do Brasil, a Prefeitura de Rondonópolis anunciou que está definido que não haverá festa de carnaval na cidade em 2022 e que o uso da máscara permanece obrigatório no momento, inclusive em locais abertos. Um decreto também mantém a necessidade da apresentação do cartão de vacinação em locais de grande circulação de pessoas, como bancos, pro exemplo.
Segundo o secretário Municipal de Saúde, Vinicius Amoroso, o Carnaval é um evento de grande porte e por isso a pasta considerou que ainda não há condições para esse tipo de festa na cidade. A medida será adotada como forma de prevenção a uma nova onda da Covid-19.
Vinícius Amoroso destacou ainda que a máscara segue sendo obrigatória e o Município continua priorizando as campanhas de vacinação contra a Covid-19. Ele reforça que é de suma importância que todas as pessoas se imunizem e completem o ciclo de vacinação tomando todas as doses necessárias.
A discussão quanto a flexibilização do uso da máscara se intensificou em Rondonópolis depois que Cuiabá e Jaciara, em Mato Grosso, liberaram o uso facultativo da máscara em locais abertos, mantendo a obrigatoriedade somente em espaços fechados. Outros estados brasileiros também flexibilizaram o uso da máscara nos últimos dias como São Paulo.
Assim como a obrigatoriedade da máscara, a melhora nos indicadores da pandemia trouxeram ao debate a possibilidade de realização do Carnaval em 2022. Diante da situação, cidades do interior de São Paulo, por exemplo, cancelaram esta semana as festas de Carnaval para o próximo ano.
Em Rondonópolis, apesar de nítida melhora nos indicadores da pandemia, com redução inédita no número de mortes, internações e casos da doença, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que optou pela cautela até que um número maior de pessoas esteja com o ciclo de imunização completa na cidade. (Fonte: A Tribuna)