Rondonópolis: Conselho da Mulher atua contra a violência

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Rondonópolis trabalha de forma permanente na promoção da defesa e da assistência às mulheres vítimas de violência. As ações, conforme a presidente Katiene Salomão Correia, são desenvolvidas em diversas frentes, incluindo a conscientização e formação para o empoderamento feminino como forma de fortalecer a luta para uma vida digna e humana.

No sábado, 25 de novembro, o Conselho promoveu em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde mais um evento voltado ao atendimento do público feminino, especialmente do bairro Alfredo de Castro. Com foco na não violência contra a mulher, foram realizadas palestras e também diversos atendimentos em saúde.

O local dos atendimentos foi as dependências da Igreja Assembléia de Deus Nova Aliança e as ações fizeram parte da campanha “16+5 dias de ativismo de não violência contra a mulher”.

Neste ano, a mobilização é voltada principalmente para mulheres negras, encarceradas, que enfrentam litígios judiciais e vítimas de assédio e de violência doméstica, além de meninas submetidas ao casamento infantil e vítimas de violência. Outro público que a campanha pretende atingir são mães de crianças autistas.

Origem

Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), iniciaram uma campanha com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo, segundo a ONU Mulheres Brasil.

No Brasil, a Campanha ocorre desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois incorporou o Dia da Consciência Negra, de acordo com a Procuradoria Especial da Mulher. A mobilização termina em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Cerca de 150 países participam da campanha.

A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas” e assassinadas em 1960 por fazerem oposição ao governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961, quando foi deposto.

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