Tratamento realizado no SUS corrige problema congênito e possibilita que criança ande normalmente

A felicidade com o nascimento do pequeno Thomas Miguel dividiu espaço com uma preocupação que surgiu tão logo seus pais, Stefany Zaquimael e Bruno Xavier olharam para o bebê. Ele nasceu com uma má formação, chamada pé torto congênito.

O primeiro pensamento de Stefany, ao ver o filho, foi de que ele não seria capaz de andar, ou andaria com muita dificuldade. “Tenho um primo que nasceu com este problema, mas na época não havia tratamento na rede pública e na rede particular era muito caro. Ele cresceu com os pés tortos, consegue andar, mas com bastante dificuldade. Achei que aconteceria a mesma coisa com meu filho”, relembrou.

Apesar do prognóstico não ser dos melhores, a história de Thomas foi bastante diferente. A criança já saiu do hospital com um encaminhamento para uma consulta com o dr. Leonardo Bussiki, ortopedista pediátrico que faz parte da rede de médicos da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

“Meu filho tinha apenas sete dias de vida quando passou pela primeira consulta com o dr. Leonardo. Com 15 dias ele colocou o gesso nas perninhas pela primeira vez. Até os 4 meses de idade ele ficou direto com o gesso, que era trocado uma vez por semana. Foram meses complicados, pois ele chorava de dor, mas sabíamos que era para o bem dele”, relatou a mãe.

Após completar 4 meses, Thomas foi submetido a uma cirurgia de correção dos pés, dentro do ‘Programa de Tratamento Ortopédico para Criança Cuiabana’, projeto idealizado pela primeira-dama, Márcia Pinheiro e implantado pela gestão Emanuel Pinheiro em outubro de 2017. Após a cirurgia, a criança usou gesso sintético por 30 dias e após esse período continuou o tratamento usando a órtese (uma espécie de bota ortopédica), a qual utiliza até hoje.

Na quarta-feira (27) foi a primeira consulta de Thomas no Hospital Municipal de Cuiabá – HMC, onde o dr. Leonardo passou a atender seus pacientes. Os pais da criança ficaram surpresos com o tamanho e a qualidade do hospital, que, segundo eles, não deixa nada a desejar para os hospitais da rede privada. “Sempre fomos muito bem recebidos tanto no Centro de Especialidades Médicas, quanto na Policlínica do Verdão, onde o dr. Leonardo atendia. Estou impressionada com este hospital, que tem tudo da melhor qualidade. Gostei especialmente da parte dos banheiros infantis, que são separados dos banheiros de adultos, achei que foi uma ótima idéia”, elogiou a mãe de Thomas.

O pai de Thomas também mostrou-se impactado com o HMC. “Um hospital desse tamanho e com essa qualidade será um grande benefício para a população, que realmente está precisando. Nós agradecemos muito toda a assistência que nosso filho tem recebido no SUS. Se não fosse assim não teríamos condições financeiras para pagar o tratamento, pois pelo que pesquisamos, não sairia por menos de 14 mil reais. E nosso muito obrigado a toda equipe que tem cuidado do Thomas com muita dedicação”, comentou Bruno.

(Assessoria)

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