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Trecho do livro ‘Bovinoletras’, de Carlos Magno, foi usado como questão no vestibular da Uems

Sabe aquela sensação boa de ver a cultura local ganhando o palco principal? Foi exatamente isso que aconteceu no recente vestibular da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). Em uma atitude que merece aplausos, a prova não se limitou ao cânone tradicional, mas abriu espaço para a “prata da casa”, trazendo duas questões baseadas no livro Bovinoletras, do historiador, intelectual e poeta douradense Carlos Magno Mieres Amarilha.

Essa escolha da banca examinadora vai muito além de simplesmente testar a interpretação de texto dos candidatos. Ao incluir a obra de Amarilha, a universidade faz um movimento estratégico e sensível de valorização da literatura brasileira produzida aqui mesmo, no nosso solo. As questões apresentadas funcionaram como um verdadeiro “descongelamento” de ícones de pertencimento da nossa identidade sul-mato-grossense. É a academia dizendo, em alto e bom som, que a nossa história, o nosso chão e a nossa arte são fundamentais para a formação intelectual dos futuros profissionais do estado.

UEMS exalta a identidade sul-mato-grossense ao cobrar obra do livro 'Bovinoletras' no vestibular

Carlos Magno, uma figura central na intelectualidade de Dourados, representa essa conexão entre o rigor histórico e a sensibilidade poética. Mas o reconhecimento no vestibular não ilumina apenas o autor; ele joga luz sobre todo um movimento cultural que resiste e floresce na região.

Carlos Amarilha é também o presidente do Grupo Literário Arandu, um coletivo que tem sido um verdadeiro motor para a cultura local. E quando falamos do Arandu, estamos falando de gente que coloca a mão na massa para fazer a arte acontecer.

O grupo Literário Arandu, não para. Eles são responsáveis por uma agenda intensa que movimenta Dourados e região, promovendo e realizando feiras literárias, saraus poéticos, seminários e cursos. O trabalho vai além do lúdico e entra com força na área acadêmica com a Jornada Científica Arandu, além da publicação de livros de literatura, mas também de livros científicos, palestras e colóquios. É um ecossistema completo que busca fortalecer, de forma integrada, os quatro pilares essenciais para o desenvolvimento social: Arte, Ciência, Educação e Literatura.

Ver Bovinoletras nas páginas de um vestibular concorrido como o da UEMS é a prova de que esse trabalho de “formiguinha” feito pelo Grupo Arandu e por escritores como Carlos Magno está gerando frutos robustos. É a vitória da insistência em produzir cultura longe dos grandes eixos, provando que Dourados tem voz, tem letra e tem identidade própria. Que venham mais provas assim, que nos desafiem não só a saber a resposta certa, mas a reconhecer e valorizar quem escreve a nossa história todos os dias.

A Literatura de Mato Grosso do Sul pede passagem!

Que orgulho ver a nossa cultura ocupando os espaços que merece. O último vestibular da UEMS trouxe não apenas uma, mas duas questões baseadas na obra Bovinoletras, do nosso historiador e poeta douradense, Carlos Magno Mieres Amarilha.

Isso é muito mais do que uma prova; é o reconhecimento da nossa identidade! Ao cobrar a leitura de autores locais, a universidade “descongela” ícones da nossa história e valoriza a produção intelectual feita aqui, no nosso chão.

Carlos Magno não é apenas um autor incrível, mas também presidente do Grupo Literário Arandu, um movimento incansável que movimenta Dourados com feiras literárias, saraus, jornadas científicas e muito incentivo à Ciência e à Educação.

Parabéns à UEMS pela sensibilidade e ao Carlos Magno por levar o nome de Dourados e a alma sul-mato-grossense para as novas gerações de universitários!

Você fez a prova ou conhece o trabalho do Grupo Arandu? Conta aqui nos comentários!

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             https://www.instagram.com/p/DRanMkFEoDL/?igsh=ZHhpMDNiZTh2MWpl 
Carlos Magno Mieres Amarilha
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UEMS exalta a identidade sul-mato-grossense ao cobrar obra do livro 'Bovinoletras' no vestibular
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(Extraído da Folha de Dourados)

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