Unicamp desenvolve remédio inédito capaz de matar células do câncer de bexiga
Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um remédio inédito no Brasil capaz de matar células do câncer de bexiga. O tratamento é seis vezes mais potente do que o usual, e já apresentou resultados positivos na redução de tumores em pacientes desenganados.
No combate a esse tipo de câncer, é comum a retirada do tumor seguida por uma terapia com a vacina BCG, mas muitas pessoas sofrem com os efeitos colaterais e, eventualmente, chegam a enfrentar a falta dela na rede pública.
O anúncio foi feito em outubro passado e a expectativa é que a nova droga chegue ao mercado dentro de seis anos.
“Tem pacientes nesse grupo que estavam desenganados. Hoje a gente está acompanhando, felizmente, até agora, sem a doença. Isso nos deixa bastante esperançosos com essa nova droga”, explica João Carlos Alonso, urologista do Hospital Municipal de Paulínia (SP) , que integra o grupo de pesquisadores.
Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu um remédio inédito no Brasil capaz de matar células do câncer de bexiga. O tratamento é seis vezes mais potente do que o usual, e já apresentou resultados positivos na redução de tumores em pacientes desenganados.
No combate a esse tipo de câncer, é comum a retirada do tumor seguida por uma terapia com a vacina BCG, mas muitas pessoas sofrem com os efeitos colaterais e, eventualmente, chegam a enfrentar a falta dela na rede pública.
A expectativa é que a nova droga chegue ao mercado dentro de seis anos.
“Tem pacientes nesse grupo que estavam desenganados. Hoje a gente está acompanhando, felizmente, até agora, sem a doença. Isso nos deixa bastante esperançosos com essa nova droga”, explica João Carlos Alonso, urologista do Hospital Municipal de Paulínia (SP) , que integra o grupo de pesquisadores.
O estudo levou 12 anos para ser concluído, e foi testado em animais e seres humanos.
A droga é menos tóxica do que as habituais, porque é um nanofármaco. Tem alta efetividade e, por isso, é administrado nos pacientes em concentrações menores em relação aos quimioterápicos.
Funciona como uma imunoterapia, estimula a produção de proteínas de células de defesa e destrói os tumores. Proporciona uma melhora na qualidade de vida do paciente durante o tratamento.
Redução de tumores
Há mais de um ano, a droga começou a ser testada em pacientes que apresentam metástase e já esgotaram todas as alternativas de tratamento. Os tumores tiveram redução de 40% a 50% no número e no tamanho. A expectativa de vida era de três meses e, com a descoberta, passa de um ano.
(Fonte: G1)