Universidade Federal de Rondonópolis tem uma das maiores usinas de energia solar do país
A Universidade Federal de Rondonópolis (UFR) colocou em funcionamento a segunda usina fotovoltaica da instituição. O projeto havia sido inaugurado no ano passado e foi concluído recentemente. Agora a UFR conta com dois complexos de geração de energia solar com capacidade para produzir aproximadamente 220 Mwh/mês. Com a ação, a Universidade Federal de Rondonópolis reafirma seu compromisso com o meio ambiente ao investir na produção de energia limpa e sustentável.
As usinas fotovoltaicas têm se popularizado no serviço público brasileiro, uma vez que utilizam um recurso natural com grande disponibilidade em território nacional durante a maior parte do ano: a luz solar. Neste processo, a energia luminosa é convertida diretamente em energia elétrica, o que se configura em uma fonte limpa e renovável, já que o sol não se desgasta no processo. Além disso, as tecnologias baseadas em energia solar tendem a ser mais baratas e seguras, não geram poluentes e nem causam impacto direto no efeito estufa.
A UFR já possuía uma usina em funcionamento, construída em parceria com a Energisa Soluções. Contudo, a ativação da Usina Fotovoltaica II poderá fornecer, em condições ideais, a energia necessária para suprir grande parte do consumo da instituição, usando como referência os dados históricos. No último mês, a equipe da Pró-reitoria de Infraestrutura (PROINFRA) colocou em prática todos os ajustes necessários para o funcionamento do sistema, mas foi no início da semana que a empresa concessionária realizou a manobra técnica que garantiu o efetivo funcionamento. Devido à potência da usina (1811KWp quilowatt pico), houve a necessidade de se fazer a substituição de alguns componentes e equipamentos existentes na subestação de entrada. Somente após a realização de todas as adequações e procedimentos necessários a Usina Fotovoltaica II foi colocada em funcionamento. A ativação do sistema foi realizada na presença da Reitora da UFR, professora Analy Polizel de Souza, da Vice-reitoria, professora Antonia Marilia Medeiros Nardes, e do Pró-reitor de Infraestrutura, Marcio Venzon.
A Reitora celebrou o importante momento para a história da universidade, que a coloca numa posição de destaque no cenário de iniciativas energéticas sustentáveis à nível nacional. Em nota, a Reitora prestou homenagens à memória do amigo e colega de profissão, Renato Tillmann Bassini, falecido em 2021. O professor era vinculado ao curso de Engenharia Mecânica desde 2011 e foi o primeiro secretário de infraestrutura da UFR. “Devemos muito ao trabalho exemplar do professor Renato. Era seu sonho ver estas usinas concluídas e em pleno funcionamento. Hoje nós finalmente realizamos esse desejo em sua homenagem e em benefício de toda nossa comunidade acadêmica”, declarou a professora Analy.
Uma das maiores usinas do setor público nacional – A usina fotovoltaica II da Universidade Federal de Rondonópolis é um dos maiores projetos do gênero entre todas as instituições de ensino do país. Em 2019, a Universidade Federal de Grande Dourados anunciou sua própria usina, com capacidade de geração de até 1125,6 kWp (quilowatt pico). De acordo com a Assessoria de Comunicação da Social da UFGD, esta era, na época, “a maior usina de energia solar fotovoltaica entre os setores públicos do Brasil“. Em 2020, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) reivindicou para si o título de maior usina solar entre as universidades do país, com a implantação de 2.376 painéis instalados em uma área de 7.000m² sobre o estacionamento da instituição. Já em 2021, foi a vez da Universidade de Brasília declarar a “maior planta de geração de eletricidade das universidade federais” com a construção de 11 mini usinas de geração de energia solar distribuídas em seus quatro campi com geração 1.179 kWp.
Por sua vez, a usina fotovoltaica ativada pela UFR conta com um total de 3622 placas de captação solar, dispostas em um território de 25.000m² de área construída. A potência do equipamento de 1.811 kwp é superior a todos os casos citados anteriormente, colocando a universidade em uma posição de destaque entre as maiores usinas solares do país.
Uma terceira pequena usina está prevista para ser instalada ainda este ano, fruto de outra chamada pública do Programa de Eficiência Energética da ANEEL. (Assessoria)