Vereador cobra concurso amplo para a Prefeitura de Rondonópolis
O vereador Reginaldo Santos (Cidadania) criticou o modelo do edital publicado pela Prefeitura de Rondonópolis indicando abertura do concurso público.
Para o parlamentar abrir um processo para disputa de vagas no serviço para um setor específico é um erro e não supri a carência do município em várias pastas.
Há poucos meses, Reginaldo realizou um levantamento sobre a quantidade de cargos que estão abertos no executivo. O legislador frisou que somente na educação serão abertas 250 vagas até o final de 2020.
“É um dado que preocupa. Hoje são 150 vagas de aulas. Pelos menos 100 professores devem se aposentar dentro de 15 meses. São 250 cargos que ficarão vazios em pouco tempo”.
O vereador ainda lembra que também existem muitas vagas para cargos em secretarias escolas, em setores administrativos do município, na saúde (enfermeiros e técnicos em enfermagem), em bibliotecas (biblioteconomistas) e no Instituto Municipal de Previdência dos Servidores de Rondonópolis – IMPRO.
“Nossa previdência hoje opera com grande defasagem de cargos. Os que ainda estão na ativa precisam se desdobrarem para fazer o serviço. Sem falar que do jeito que está mais servidores estão se aposentando do que entrando. Isso causa um desequilíbrio na previdência municipal. Em 2015 eram pouco mais de 400 benefícios, hoje já são 750. Isso não pode acontecer”.
Outro ponto que causa preocupação é a ofertas de vagas. De acordo o edital publicado com a data do dia 23 de julho no Diário Oficial de Rondonópolis são apenas 10 vagas diretas para analista instrumental (fiscal do Meio Ambiente). Os outros cargos destacados são para formação de quadro reserva.
“Isso não resolve os problemas do serviço e ainda é uma falta de respeito com milhares de pessoas que estudam há vários meses e anos a espera desse concurso. Isso sem mencionar nos custos desse processo. Fazer concurso para contratar apenas 10 pessoas é algo incomum e no meu ponto de vista um grande equívoco da Prefeitura”.
Reginaldo ainda lembrou que a Constituição prevê que os cargos públicos devem ser ocupados em sua grande maioria por concursados.
“Várias repartições públicas estão com material humano reduzido. Isso interfere diretamente no atendimento da população, que paga seus tributos e tem todo o direito de receber atendimento com qualidade”.
(Fonte Assessoria)