Vereador questiona falta de professores de apoio especializado na Educação de Dourados
A falta de professores de apoio especializado na Reme (Rede Municipal de Ensino de Dourados) tem gerado transtornos às famílias de crianças com necessidades especiais. Diante disso, o vereador Marcelo Mourão (foto) encaminhou ofício para a Prefeitura de Dourados para que por meio da Semed (Secretaria Municipal de Educação), medidas cabíveis sejam tomadas o quanto antes para resolver a questão.(Assessoria CMD)
Mãe de Manu, de três anos, que é uma criança dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista), Andréa Soares é uma das fundadoras do grupo ‘Família Azul’. O grupo reúne pais, mães, avós e familiares de crianças autistas, para uma troca de experiências e principalmente para uma luta conjunta pelos direitos de seus filhos. Segundo Andréa, têm sido relatado por algumas famílias a ausência de professor apoio para atender crianças com necessidades especiais nas escolas municipais Avani Cargnelutti Fehlauer, Etalívio Penzo e prefeito Luiz Antônio Álvares Gonçalves. Ela destaca que muitas mães optam por levar a criança de volta para casa diante da situação, o que dependendo de cada caso, gera um desgaste emocional para o menor e para a família. “Como todos sabem, não são todas as crianças que têm condições de ficar na escola sem apoio, a maioria volta para casa chorando. Como explicar a situação para um autista que está aguardando a volta às aulas com ansiedade? Esses dias têm sido dias de desgaste emocional para as famílias, pois não é fácil”, aponta. A mãe diz ainda que, a demora em contratar professores de apoio é algo que se repete por muitos anos. Ela criticou ainda a falta de planejamento do Município nesse quesito, que é algo que impacta diretamente no processo e no direito garantido à inclusão nas unidades escolares. Para Mourão, a administração municipal precisa agir rapidamente para resolver a questão e também se antecipar em um trabalho para estabelecer um cronograma anual, a fim de garantir que as famílias não passem por esse transtorno novamente. “É preciso que esses profissionais sejam direcionados para que as famílias fiquem mais tranquilas. Vou manter contato com a Secretaria de Educação e com o prefeito Alan Guedes para trabalharmos este assunto. É preciso verificar a demanda existente em cada escola e agir” destacou.