Vereadores de Dourados intervém para impedir o caos no Hospital da Vida
A situação do Hospital da Vida, considerada preocupante em função do anúncio de que grupo de médicos que atendiam na unidade decidiu abandonar as funções exercidas, mobilizou na tarde de quarta-feira (24) a Câmara de Vereadores de Dourados. O presidente do Legislativo, Alan Guedes (DEM), liderou comissão de parlamentares do Município em visita ao hospital para acompanhar, de perto, a problemática anunciada.
Além de Alan Guedes e do primeiro secretário da Mesa Diretora, Sergio Nogueira (PSDB), a comissão integrada pelos membros da comissão de Saúde e Higiene da Câmara [presentes o presidente, Elias Ishy, do PT e Daniela Hall, do PSD] e ainda as vereadoras Lia Nogueira (PL) e Marinisa Mizogushi (PSB), conversaram com alguns servidores e pacientes, no sentido de obter mais informações sobre essa demissão em massa de profissionais da área e da real situação de funcionamento do local, e depois tiveram encontro com o diretor clínico da unidade, Raul Espinosa e da Fundação de Saúde, Maria Izabel.
Nesta semana, o diretor convocou assembleia geral [agendada para esta quinta-feira, 25, às 18h30, no salão da igreja Presbiteriana] com a equipe médica para discutir as dificuldades e buscar soluções para que o Hospital da Vida mantenha o ritmo de atendimento aos pacientes de Dourados e da macrorregião. Durante a reunião na tarde desta quarta, os vereadores foram convidados para acompanhar a assembleia dos médicos.
Considerado ‘porta de entrada’ do SUS (Sistema Único de Saúde) e responsável pelo atendimento de pacientes de cerca de 33 cidades, e da região de fronteira, incluindo o Paraguai, o Hospital da Vida registrou o pedido de afastamento declarado de, pelo menos, oito profissionais e a Prefeitura, confirmou, através da Secretaria municipal de Saúde, redução no atendimento a partir de agosto, quando o hospital vai priorizar apenas casos de trauma e urgência.
De acordo com o presidente da Câmara, os vereadores receberam várias denúncias, de servidores, inclusive, das deficiências do Hospital da Vida, e o médico Raul Espinosa admitiu a dificuldade, especialmente na questão do pronto-socorro, o principal gargalo em função da falta de médicos. “Vamos continuar acompanhando, muito de perto, os problemas apontados pelos servidores. Nossa Comissão de Saúde e a Mesa Diretora decidiram verificar in loco, ouvimos o diretor sobre problemas de ordem clínica, dificuldades de atendimento e esperamos chegar a uma solução dessa questão”, enfatizou Alan Guedes.
(Fonte: Assessoria)