Presidente da Câmara de Rondonópolis discute o destino dos trilhos de ferrovia na cidade
O presidente da Câmara Municipal de Rondonópolis, vereador Júnior Mendonça (PT), participou na segunda-feira (26), em Cuiabá/MT, juntamente com o deputado estadual Nininho e outros parlamentares estaduais, o Procurador Geral do Município de Rondonópolis, Rafael dos Santos Oliveira e diretores da empresa Rumo Logística, de uma ampla discussão sobre a expansão dos trilhos de ferro seguindo de Rondonópolis até Lucas do Rio Verde, cujo trajeto atual deve afetar diversos bairros do município de Rondonópolis, dentre eles, Maria Amélia, Pedra 90, Vila Olinda e parte da Vila Operária.
Como é sabido por todos, o traçado original da obra tinha uma previsão de distanciamento de cerca de 30 km da área urbana do município. Porém, a empresa responsável alterou o projeto- sem que houvesse uma ampla discussão- trazendo os trilhos pra dentro dos bairros; a cerca 40 metros do Residencial Maria Amélia, que atualmente conta com cerca de 400 famílias.
Desde então, o vereador Júnior Mendonça tem desenvolvido várias ações junto à sociedade Civil Organizada no sentido de impedir a continuidade da obra.
Houve também o embargo da obra por meio da Prefeitura Municipal de Rondonópolis, além de um decreto de suspensão aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ações superadas pela empresa junto à Justiça dando direito à continuidade dos trabalhos.
O que se buscou na reunião desta segunda-feira foi uma alternativa de trajeto com menor impacto social e econômico para os moradores e o desenvolvimento de Rondonópolis.
“ Precisamos entender o que a população quer. A empresa defende seus interesses, mas nós que somos os verdadeiros representantes legais do povo precisamos levar em consideração o anseio popular. Não podemos ser levianos ao ponto de não colocar em primeiro lugar a segurança, a qualidade de vida e o bem-estar dos nossos moradores”, Júnior Mendonça.
Impactos negativos – Os trilhos de ferro que cortam os bairros da cidade podem trazer alguns impactos negativos para a comunidade. Eles podem dividir a região, dificultar o acesso a certas áreas e causar barulho e poluição. Além disso, os trilhos podem interferir na mobilidade urbana, causando congestionamentos e atrasos no trânsito. Esses impactos podem afetar a qualidade de vida dos moradores e a dinâmica local.
Eles podem dividir comunidades, dificultar a interação entre os moradores de diferentes áreas e criar barreiras físicas que prejudicam o senso de coesão social. Além disso, a presença dos trilhos pode afetar a segurança, já que áreas próximas a eles podem ser mais propensas a acidentes e atividades perigosas. Esses impactos sociais podem influenciar a percepção da comunidade sobre seu ambiente e afetar as relações interpessoais. A integração de soluções urbanas e comunitárias pode ajudar a mitigar esses impactos.
(Da assessoria)