Mercado sucroenergético está em alta e demonstra potencial para adoção de tecnologias
A última safra registrou altas produções e produtividades, impulsionadas pelo clima favorável. Além desse fator, também se soma o aumento dos investimentos das usinas em vários setores incluindo fertilização, eficiência operacional e gerenciamento aprimorado, como por exemplo, a aquisição de serviços terceirizados de gestão de dados e Inteligência artificial.
Com o mercado sucroenergético aquecido no Brasil, a adoção de novas tecnologias aliada a eficiência na gestão são pontos importantes para este cenário. Para debater estes e outros assuntos, acontece nos próximos dias 6 e 7 de março, em Ribeirão Preto-SP, a 8º edição do Santander Datagro Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol.
Entres as participantes estará a Taranis, multinacional israelense que atua com o monitoramento de precisão utilizando Inteligência Artificial. A agritech, que é uma das apoiadoras do evento, vai destacar o quanto as análises tecnológicas e a gestão, baseadas em dados precisos, ajudam no combate a matocompetição. Esta que hoje é uma das principais dores de cabeça das usinas.
De acordo com Fábio Franco, gerente geral da Taranis no Brasil, embora a jornada agrícola permaneça sujeita às intempéries climáticas, a conscientização sobre a necessidade de integração de dados e o uso de ferramentas analíticas não empíricas tem crescido significativamente. “A prática de bisagem da cana, devido ao alto potencial produtivo, pode impactar a produtividade de 2024, mas as melhorias contínuas nas práticas agrícolas e de gestão estão contribuindo para resultados promissores no futuro”, salienta o executivo.
IA para matocompetição – A Taranis utiliza inteligência artificial avançada para promover análises detalhadas de plantas daninhas, doenças foliares e deficiência nutricional no canavial para uma tomada de decisão mais assertiva. Durante o evento, a equipe compartilhará as experiências do Grupo Tereos em uma palestra com a presença de Carlos Martins, diretor executivo do grupo, traçando paralelos com o ecossistema de inovação tecnológica implementado por eles nas usinas. “Buscamos inspirar o setor sucroenergético, compartilhando casos de sucesso para impulsionar a transformação digital no campo. Mostrar ao público a visibilidade clara dos ganhos de adoção de tecnologias IA com cases reais”, explica Franco.
Além disso, no estande da marca os visitantes poderão, além de conhecer a tecnologia para matocompetição, ver exemplos da alta qualidade de imagens por meio de capturas reais que são realizadas. “E ainda, entender os benefícios que os insights podem oferecer por meio dos dados precisos e que auxiliam na tomada de decisão do dia a dia”, reforça Franco. Aqueles que visitarem o estande e conversarem com os representantes técnicos irão concorrer a três demonstrações de monitoramento de 1.000 ha de sua usina.
Agritech em ascensão – A Taranis tem ganho mercado no setor sucroenergético, e isso é animador segundo o gerente da empresa, já que o setor se destaca como um dos mais maduros no cenário agrícola brasileiro em termos de utilização de serviços digitais. A multinacional multiplicou sua atuação por quatro vezes entre os anos de 2021 e 2024, consolidando-se na cultura de cana-de-açúcar. “Atualmente, atendemos grandes usinas do país e vislumbramos oportunidades significativas de expansão, prevendo que cada uma delas possa ampliar seus contratos de duas a quatro vezes. Identificamos um amplo potencial de conquista para novos clientes, reforçando nosso compromisso em fornecer serviços de qualidade e impulsionar a transformação digital”, completa Franco.
O setor sucroenergético é dinâmico e inovador, expandindo além da produção de álcool e açúcar para desempenhar um papel relevante na geração de energia. “Atualmente, operamos em menos de 10% desse mercado promissor, e estamos apenas no início de nossa jornada. O segmento está em constante evolução e amadurecimento, reconhecendo que as tecnologias digitais não apenas vieram para ficar, mas já são uma realidade que proporciona usabilidade e otimização no campo”, pontua o executivo.
As ferramentas digitais emergem como a melhor e mais confiável opção para amostragem, quantificação, qualificação e análises mais precisas, resultando em decisões mais acertadas. “O potencial de crescimento e a contínua integração das tecnologias digitais fornece um futuro promissor para o setor, onde a inovação e a eficiência continuarão a impulsionar o progresso”, finaliza o profissional.
O evento – O Santander Datagro Abertura de Safra Cana, Açúcar e Etanol é o evento que marca o início do planejamento do setor sucroenergético brasileiro, com a abertura da safra anual de cana-de-açúcar. Este reúne empresários, executivos de usinas, produtores, fornecedores de cana e lideranças políticas que apresentam insights exclusivos sobre a safra de cana atual e do próximo ano.
Na ocasião, os palestrantes também debatem sobre temas como: fundamentos do mercado mundial, sustentabilidade no setor sucroenergético, avanço de tecnologias na área agrícola, financiamento e diversificação no uso de biocombustíveis. Serão avaliados os resultados da safra 2023/24 e apresentadas as estimativas para a próxima. No ano passado, sua 7ª edição reuniu mais de 70 palestrantes, mais de 1700 participantes, e com 18 horas de conteúdo.
(Da assessoria)