Deputado mais atuante: “Não basta ser presente, tem de participar”, diz Fábio Trad
Eleito melhor parlamentar do Brasil, o deputado federal Fábio Trad (PSD) afirmou que o posicionamento é “mais uma responsabilidade” para ser a “expressão” do que as pessoas esperam de seu mandato.
O deputado é o número 1 entre os 594 representantes do Congresso Nacional, de acordo com o Políticos.Org. Este ano, ele também já tinha sido premiado nos rankings do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar) e do Congresso em Foco.
Para a premiação, foram adotados cinco critérios, como a presença nas sessões e reuniões de comissões, nível de utilização de privilégios do cargo, como gasto de verba indenizatória, qualidade legislativa, processos judiciais e formação universitária.
“Não basta ser presente, é preciso participar, estudar os projetos, ter compromisso com as causas que envolvem as principais polêmicas. Por isso a imposição de uma autodisciplina para que o nível de excelência seja alto”, afirmou Fábio Trad.
Próximo mandato
Reeleito para mais quatro anos, o deputado federal afirma que tem como objetivo, nos primeiros meses, “monitorar e acompanhar as propostas do Executivo”. “E, dependendo do que for posto, quero ser uma das pessoas da linha de frente para protagonizar. Naquilo que depende de votos, como projetos, buscar o apoio dos parlamentares”.
Em sua lista de prioridades de mandato, a reforma tributária e desburocratização dos negócios. Na pauta pessoal, projetos, já em trâmite, dizem respeito à modernização da legislação penal.
”São 513 [deputados federais]. Não tenho a pretensão de mudar o Brasil sozinho, mas quero participar de um movimento coletivo de transformação”.
Posicionamento
De MS, o deputado é o único na lista. Ele teve assiduidade nas 64 sessões ordinárias e extraordinárias de 2018. Segundo a assessoria, também foi levado em consideração o fato de ser ficha limpa e não responder a nenhum processo judicial.
Sobre os benefícios, Fábio Trad abriu mão do apartamento funcional e carro oficial, ainda de acordo com a assessoria.
O ponto de mais destaque foi no quesito “Qualidade Legislativa”. Um dos exemplos citados, o abaixo-assinado que tentou impedir a volta das indicações políticas nas agências reguladoras.
Trad também manifestou-se contra o inchaço da máquina estatal e pela derrubada da medida provisória que cria cargos no gabinete de intervenção federal no Rio de Janeiro e custa R$ 7 milhões por ano dos cofres públicos.
Além disso, votou nominalmente contra o Projeto de Lei Complementar (PLP 270/16) que afrouxa a Lei de Responsabilidade Fiscal para municípios e permite que as administrações regionais ultrapassem o limite de gastos com pessoal sem sofrer punições.
(Assessoria)