Em Rondonópolis, médico e vereador anuncia afastamento de atividades para se tratar

O médico e vereador Manoel da Silva Neto (foto) divulgou nota na terça-feira (26) informando que vai se afastar temporariamente de todas as atividades para se tratar de uma isquemia mesentérica crônica, diagnosticada nesta semana. Conforme informações prestadas pela assessoria ele já está em Ribeirão Preto, onde passará por exames para avaliar a necessidade de uma cirurgia.

“Na semana passada o Dr. Manoel sofreu dores fortes na região do abdome e fez exames em Rondonópolis. No início a suspeita era de infecção, mas veio o laudo mais detalhado e ele decidiu se afastar para fazer o tratamento com mais tranqüilidade”, explicou a assessoria do vereador.

Ainda nesta semana a equipe médica de Ribeirão Preto deve divulgar as primeiras informações sobre os exames, para averiguar a extensão da doença e os procedimentos que deverão ser adotados.

Na nota encaminhada à imprensa, o vereador agradeceu as manifestações de apoio e pediu orações.

“Para melhor tratamento e recuperação estarei afastado de minhas obrigações até alta médica. Agradeço a cada um que tem se preocupado comigo. Estou bem, porém necessito de acompanhamento adequado e das orações em meu favor. Um forte abraço”, disse Manoel da Silva Neto.

Só após a liberação do parecer médico da equipe de Ribeirão Preto será possível avaliar quanto tempo o vereador permanecerá afastado e se será necessária a convocação de seu suplente na Câmara Municipal.

A DOENÇA – A isquemia mesentérica é uma doença causada pela diminuição do fluxo sanguíneo intestinal – decorrente de trombose, embolia ou vasoconstrição. Ela atinge principalmente idosos e costuma estar associada a doenças cardíacas e vasculares.

A forma crônica, manifestada no vereador Manoel da Silva Neto, costuma ter uma evolução mais lenta, porém é igualmente grave.

Entre os sintomas mais comuns da doença estão dor abdominal, febre e sangue nas fezes. Em 75% dos casos podem ocorrer também náuseas e vômitos. O tratamento inclui o uso de antibióticos e a revascularização cirúrgica, com índice de sucesso em torno de 90%. (Por Eduardo Ramos, do regionalmt)

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