Em Rondonópolis, seminário debateu acesso de pessoas com deficiência e menores ao mercado de trabalho

A iniciativa da Rede de Formação e Inserção de Jovens Aprendizes e Pessoas com deficiência no Mercado de Trabalho de Rondonópolis, que tem a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis como parceira desde a criação, realizou o primeiro seminário sobre Pessoas com Deficiência e Jovens Aprendizes no Mercado de Trabalho.

Cerca de 200 pessoas se reuniram para debater a respeito das perspectivas do jovem em 2019, relações intergeracionais e o olhar sobre a pessoa com deficiência no século XXI e sua relação com as novas tecnologias.

Representantes do Ministério Público do Trabalho, Centro de Referência e Assistência Social – CRAS, Escola Louis Braille, Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais, Promotoria da Justiça da Infância e Juventude e a Acir aproveitaram para explanar a respeito do assunto, cada qual em seus domínios.

”Nós da Acir fazemos parte da Rede desde o início e fazemos a nossa parte por meio do nosso site, onde no link Estágio e Emprego proporcionamos o canal para que jovens aprendizes e pessoas com deficiência encontrem vagas no mercado de trabalho. Além disso, a Acir é uma das recordistas em contratar estagiários e, na maioria das vezes efetivar o colaborador, muitos fazem carreira profissional dentro da Entidade”, disse o gerente administrativo da Acir, Robson Neves.

O presidente da Acir, Ernando Cabral Machado, falou sobre a visão do meio empresarial com as novas gerações e sobre as experiências de vida como profissional do setor financeiro.

“Vejo as relações de trabalho mais soltas hoje. Essa geração que está entrando no mercado se comporta muito diferente de outras, do passado, inclusive quanto ao respeito ao posicionamento dentro da empresa. Hoje não existe mais ‘o chefe’ todos são iguais. Mas precisamos ainda manter um relacionamento de hierarquia a fim de garantir a organização interna e o bom desempenho do todo, dentro de qualquer empresa ou instituição”.

Ernando falou ainda das facilidades que a tecnologia proporcionou a essa nova geração, mas alertou que o contato, o diálogo e o bom relacionamento pessoal não podem ser acobertados pela tecnologia, pelo computador, pelo celular. “As relações humanas continuam tendo seu valor e precisamos preservar”.

(Assessoria)

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