Essencial: No MS, sindicato cobra prioridade na vacinação de jornalistas
Ao constatar que profissionais da saúde que atuam na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19 tiveram prioridade na vacinação contra essa grave doença (o que é legítimo) e depois de constatar que os integrantes das forças de segurança (bombeiros militares, policiais militares, policiais civis, policiais penitenciários, policiais federais, policiais rodoviários federais, guardas municipais) também foram imunizados neste final de semana de Páscoa, o Sinjorgran (Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados) cobra das autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul que o mesmo tratamento seja dispensando aos profissionais de imprensa.
Se o jornalismo é atividade essencial, nada mais justo, ético, correto e legal que o jornalista também tenha prioridade na vacinação. Esse profissional está na linha de frente da Covid-19, não no tratamento, mas na investigação e, sobretudo, na denúncia de eventuais ilegalidades praticadas por agentes públicos na oferta de atendimento e tratamento, bem como na investigação dos investimentos dos recursos federais na prevenção e enfrentando à pandemia.
Cabe enfatizar que todos os fatos de mau uso de recursos, bem como de falta de assistência às pessoas menos favorecidas, foram narrados por jornalistas que têm acesso aos hospitais públicos e particulares, bem como às UPAS, unidades de saúde, unidades sentinelas que têm a missão de prestar assistência à sociedade.
Diante de tudo que foi narrado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados cobra das autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul que inclua essa indispensável categoria na lista de prioridade para a vacinação contra a pandemia de Covid-19.
Nas últimas semanas, a sociedade recebeu com pesar a notícia da morte de jornalistas de Mato Grosso do Sul, bem como das demais Unidades da Federação, em virtude do contágio por Covid-19. Não é razoável e, tampouco, proporcional que profissionais da imprensa sigam perdendo a vida no exercício regular da profissão de jornalista, quando estavam cumprindo a sagrada missão de informar a sociedade.
A Constituição Federal de 1988 coloca o acesso à Informação como direito inalienável do cidadão, de forma que repórteres, editores, produtores, cinegrafistas, repórteres fotográficos e todos aqueles envolvidos na produção jornalística devem ser imunizados com a máxima urgência. A verdade não pode ser escondida. O jornalista não pode trabalhar com medo de ser vítima da Covid-19. (Assessoria)