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Gente com identidade: “CIN é feita com trabalho dos servidores e não com discurso”, diz Sinpap/MS

– Presidente diz que marca de 500 mil emissões da Carteira de Identidade Nacional é mérito de quem tá no balcão, não só na chefia.

Peritos oficiais papiloscopistas em ação para emissão da Carteira de Identificação Nacional em MS

Categoria se faz presente em mutirões da cidadania para garantir identidade das pessoas, na cidade e na zona rural

Com o Mato Grosso do Sul prestes a alcançar a marca histórica de 500 mil emissões da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em 2025, esse avanço representa um passo importante na modernização do serviço público e no fortalecimento do acesso à cidadania. Esta conquista do MS está sendo motivo de notícias de destaque na imprensa estadual e é fruto, principalmente, do empenho e dedicação da ação direta dos peritos oficiais forenses papiloscopistas. Não é de hoje que o Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de MS (Sinpap/MS)  ressalta que a engrenagem gira com esforço humano e não com manchete da gestão.

Conforme Danielle Bueno, presidente do Sinpap/MS, o Instituto de Identificação de MS tem, de fato, um papel relevante nessa engrenagem. “No entanto, é fundamental esclarecer: essa conquista não se deve apenas à atuação da direção do órgão. O verdadeiro motor desse resultado é o esforço incansável dos servidores que sustentam essa operação no dia a dia”, assinala a presidente.

“São eles que enfrentam filas imensas, lidam com uma demanda crescente da população, participam de mutirões nos fins de semana e feriados, e saem de seus municípios de origem para atender outras localidades, muitas vezes sem receber a diária antecipada, como determina o decreto estadual”, esclarece a dirigente.

A presidente pontua também o fato das condições de trabalho da categoria, que não raramente, atuam com materiais escassos, estações com falhas técnicas ou sem funcionamento. “Ainda assim mantêm o compromisso de atender a população com dignidade e excelência. Nenhuma meta seria atingida se não fosse pela dedicação pessoal e profissional desses trabalhadores”, enfatiza Danielle.

De acordo com a presidência do Sinpap, é preciso ter clareza de que o serviço só roda porque esses servidores fazem acontecer. “Reduzir uma conquista coletiva a decisões unilaterais de gestão não apenas distorce a realidade como invisibiliza quem de fato sustenta o funcionamento do Instituto de Identificação”, afirma. “Não basta “abrir mais vagas”, é preciso que haja quem as ocupe com responsabilidade, competência e sacrifício pessoal. E é exatamente isso que os servidores vêm fazendo todos os dias’, completa Danielle Bueno.

A dirigente finaliza dizendo que a marca de 500 mil documentos emitidos deve ser celebrada, sim, mas com justiça. “O reconhecimento deve ser dirigido a quem está na linha de frente, garantindo que o direito à identidade chegue a cada cidadão e cidadã sul-mato-grossense. Os servidores do Instituto de Identificação, os Peritos Oficiais forenses papiloscopistas merecem visibilidade, valorização e, acima de tudo, respeito”.

 

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