Professor pula corda com aluno cadeirante no colo e vídeo viraliza na web

Heitor, de 7 anos, disse que queria brincar da mesma forma que os amigos na escola. Ação foi postada em uma rede social e teve mais de 700 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos

Um vídeo que mostra um professor de educação física pulando corda com um aluno cadeirante viralizou nas redes sociais. O registro foi feito em uma escola da rede pública de Taubaté (SP) durante a aula de educação física. Em cinco dias a postagem na página do educador teve mais de 700 mil visualizações e 16 mil compartilhamentos (veja vídeo no final da matéria).

João Hoffmann é professor de educação física na escola Sítio I, onde Heitor, 7 anos, estuda. Na quinta-feira (31) ele conta que os alunos estavam em um período livre para brincadeiras quando Heitor viu um grupo pulando corda e pediu para pular junto com eles. Em resposta ao pedido, ele pegou o aluno no colo e pulou corda com ele.

A cena foi flagrada por outro professor e postada por João em uma rede social, mas ele explica que a repercussão tomou proporção maior do que o esperado.

A mãe de Heitor, Natália Nascimento Magalhães, explica que o comportamento do filho mudou com a iniciativa do professor.

“A aula de educação física sempre foi uma aula que não era tão divertida, os professores acabavam deixando para lá porque ele é deficiente e não tinha como incluir. Agora está sendo muito diferente. Os dias preferidos dele são terça e quinta, quando acontecem as aulas de educação física. O trabalho que o João faz é incrível”, disse.

Natália ressalta que é difícil encontrar profissionais que estejam preparados para lidar com crianças com deficiência.

Inclusão e didática

O professor explica que desde o início do ano está com a turma de Heitor e aplica atividades para que a turma entenda a importância da inclusão. Essa não foi a primeira vez que ele foi filmado em meio a brincadeiras para incluir o aluno cadeirante. Em outro registro, ele aparece brincando de pega-pega com o aluno nas costas.

Formado em educação física, João trabalhava como personal e preparador físico, mas há dois anos decidiu entrar em sala de aula. Logo de início passou a trabalhar com inclusão e quer continuar atuando na área.

(Fonte: G1)

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