Projeto quer irrigação em plantio de grama para calor não “queimar dinheiro” do contribuinte

O vereador Dr. Jonas Rodrigues (foto) apresentou projeto de lei na Câmara de Rondonópolis, em que torna obrigatório a irrigação no plantio de gramas nos espaços públicos do município. Segundo o parlamentar, o sistema deve ser automatizado, programado para manter “viva” a plantação e evitar que o sol escaldante queime todo o trabalho e obrigue o replantio das áreas afetadas pelo forte calor.Como o município está entre as localidades mais quentes do país, o projeto do vereador quer garantir o plantio e crescimento dos gramados da Prefeitura, que também atuam para amenizar a sensação térmica. “O sistema de irrigação após o plantio garante a vida da grama, evita fazer o trabalho por duas ou mais vezes e, principalmente, estanca a “queima de dinheiro” do contribuinte, gerando economia para o município”, salienta Dr. Jonas.Conforme o parlamentar rondonopolitano, no ano de 2022 foram plantados mais de cem mil metros de grama no município e, deste total, em torno de 40% sofreram com a ação estorricante do sol, vindo a não prosperar. “O replantio gera mais trabalho e muito mais custo ao município e o investimento em irrigação é mínimo se comparado aos gastos de ter que refazer o serviço, além de manter os gramados públicos em boa forma permanente”, pondera o vereador.O projeto em que torna obrigatório o sistema de irrigação automatizado de áreas públicas da administração contempla as praças, parques, academias populares, campos de futebol, jardins, canteiros de avenidas, espaços verdes de órgãos e secretarias municipais, dentre outros. Dr. Jonas diz que  a irrigação vai evitar o uso desnecessário da água potável, ajudando a preservar esse bem precioso. “É possível também a utilização da água decorrente da captação pluvial para uso exclusivo nas plantações”, observa.O projeto que tramita na Câmara estabelece a irrigação automatizada e por gotejamento, pois o processo manual não é viável economicamente e nem tecnicamente. “O sistema automatizado permite um controle preciso da rega por área, tipo de emissores e paisagismo e por permitir irrigar em horários específicos, ou seja, pode-se programar a irrigação. A possibilidade de automação nos permite adotar técnicas de conservação e evitar perdas de água, como irrigar nas horas de menor evaporação e irrigação noturna sem interferir no uso dos equipamentos públicos, bem como usar sensores de fluxo para detectar vazamentos”, detalha Dr. Jonas.Pelo projeto, as áreas publicas que já possuem seus jardins e gramados terão o prazo de cinco anos para implantação da irrigação automatizada, sendo que os locais novos já devem constar nos projetos o sistema. Dr. Jonas cita que a irrigação nos espaços promove também a  conservação do investimento público, visto que não se perde por falta de água, sobretudo no período de estiagem.“Estamos em região geograficamente favorecida por altas temperaturas, o que favorece ainda mais o prejuízo com os espaços verdes por falta de água. Nos sistemas de irrigação temos maior eficiência de aplicação, pois conseguimos maior uniformidade e freqüência na aplicação de pequenos volumes de água, tendo como resultado a beleza paisagística melhor que, por sua vez, atraem e originam outros benefícios tais como o fomento de novos investimentos, atrai o turismo, agrega valor ao patrimônio público, previne a erosão, diminui a poeira e cria um micro clima mais agradável, melhorando a qualidade de vida”, enumera Dr. Jonas.

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