Surto faz Hospital Cassems abrir tenda exclusiva para pacientes com sintomas gripais
Desde o sábado passado (08), uma tenda de Pronto Atendimento específica para atender pacientes com sintomas gripais começou a funcionar no Hospital Cassems de Campo Grande e, nos três primeiros dias de funcionamento, recebeu 518 pacientes com sintomas respiratórios. A estrutura conta com 5 salas de atendimento e, ainda, um drive-thru para a realização de testes para Covid-19 e Influenza. A alta no número de pessoas que procuram a unidade hospitalar coincide com a epidemia de gripe pelo vírus Influenza e com a pandemia da Covid-19 que, apesar da maciça vacinação da população campo-grandense, ainda ocorrem episódios leves e moderados da doença.
Assim como o resto do Brasil, Campo Grande enfrenta uma significativa alta de casos de gripe, principalmente na última semana de dezembro de 2021 e na primeira semana deste ano. O crescimento da procura de atendimento de pacientes com sintomas respiratórios ocasionou uma superlotação dos Pronto Atendimentos, não só no Hospital Cassems Campo Grande, mas em toda a rede hospitalar do município, tanto privada, quanto pública.
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que a estrutura foi montada para minimizar a alta procura de atendimento por pacientes com sintomas respiratórios. “A abertura dessa tenda se faz necessário em virtude de um novo aumento de casos de pacientes com sintomas respiratórios, seja com suspeita de Covid, seja com suspeita de Influenza. Então, nós estruturamos esse espaço com recepção e 5 salas de atendimento, exclusivamente para os pacientes com sintomas respiratórios”.
Para o diretor administrativo do Hospital Cassems de Campo Grande, Alessandro Depieri, o espaço ajudará a desafogar o Pronto Atendimento. “Temos percebido um aumento exacerbado no fluxo de pacientes com sintomas respiratórios nos Pronto Atendimentos adulto e infantil, do hospital. Esse hospital de campanha é exclusivo para pacientes com sintomas respiratórios adulto, além de trazer mais segurança aos pacientes, com a segregação dos casos suspeitos para um espaço separado”. (Por Gustavo de Deus, da assessoria)